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Luiz Henrique projeta governo com a participação da população de Foz do Iguaçu

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O candidato a prefeito Luiz Henrique do PT quer implantar em Foz do Iguaçu, caso eleito, um governo de participação popular, baseado num formato bastante difundido pelo partido com conselhos, orçamento participativo e maior interação, através de assessores, do Executivo com moradores. As propostas foram apresentadas nesta terça-feira (29), na sexta entrevista com candidatos no Contraponto da Rádio Cultura, e que conta com parceria do GDia.

O primeiro caminho apontado pelo candidato é com relação ao fortalecimento dos conselhos, criados para debater problemas e propor soluções. “Foz do Iguaçu tem mais de 50 conselhos estabelecidos em decreto e praticamente nenhum funciona”, disse Luiz Henrique. Ele destacou o Comus (Saúde) “que funciona em todo Brasil e é muito forte” e o Codefoz.

“A gente tem que ter conselhos com entidades, poder público e povo eleito. São os conselhos nas cidades, nas gestões municipais que o PT faz”, informou. Outro fator avaliado como importante pelo candidato é implementar um orçamento participativo “de verdade, permanente, que não seja uma plenária”, frisou ele ressaltando o montado pelo partido em Porto Alegre (RS).

“E, em terceiro lugar, a gente vai fazer um programa que vai chamar ‘Prefeito do Bairro’, que será o seguinte, todo mundo sabe que a Prefeitura é cheia de assessores”, disse. Os servidores, segundo ele, que “fica ai e não sabe o que faz”, serão escalados para atuar nos bairros.

“Dividiremos a cidade em 20 pontos – 20 representantes da Prefeitura no bairro, moradores do bairro, conhecem a realidade”, adiantou o petista. Luiz Henrique disse que o sistema vai descentralizar o governo. Não seria uma subprefeitura, que pressupõe estrutura, prédio, burocracia…, disse.

Programa atualizado

Sobre a campanha, Luiz Henrique disse que o PT vai ganhar, porque tem um “programa que dialoga exatamente o momento que a cidade vive”. Ele informou ter certeza que se a população ouvir, vai entender as propostas que serão apresentadas em rádios, sites, televisão e contato pessoal, “seguindo as regras de segurança sanitária”.

Foz é uma das cidades que mais vai sofrer com a pandemia no mundo, na avaliação do candidato. Isso por que, segundo ele, a Organização Mundial do Turismo estima que 80% do turismo mundial não vai voltar tão cedo. “Temos uma cidade que depende do turismo. Então, o passivo social que vai existir será muito grande”.

“Será preciso um governo que olhe para o povo, para as pessoas e a necessidade da vida real”, frisou. De acordo com Luiz Henrique, temos agora pandemias de fome e desemprego, que ainda não é perceptível já que as pessoas foram demitidas em março e estão recebendo seguro desemprego e FGTS.

Indiferença

O candidato disse que o PT não coligou com outros partidos por falta de interesse dos mesmos. “Não quiseram compor conosco, dentro de uma perspectiva que tínhamos um projeto (candidato a prefeito e vice)”, disse. As conversações com outras legendas, de acordo com ele, ocorreram até o último dia das convenções.

Luiz Henrique disse que o diálogo será marca de sua gestão, caso eleito. Sobre a possibilidade de ir ao encontro do presidente Jair Bolsonaro, que recentemente esteve em Foz, disse que iria sem problemas. “Olharia para ele e falaria ‘presidente, Foz precisa de ajuda, do apoio do governo federal'”.

A série de entrevista com candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu é transmitida ao vivo na página da Rádio Cultura (www.radioculturafoz.com.br), das 12h às 12h30. Nesta quarta-feira (30), foi a vez de Aneucir Lauermann o Alemão (PCdoB).

Por: GDia

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