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O estranho e as nossas igualdades

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Ronildo Pimentel
Série #NaEstrada

O contato com o desconhecido é o primeiro objetivo que vem a mente, quando se planeja uma viagem longe da zona de conforto. Novas culturas, costumes, culinárias, ‘biritinhas’ …

Mas é preciso ficar atento ao diferente, para descobrir nossas igualdades. A experiência que inspirou este post aconteceu em Roma (Itália), na recente viagem ao Velho Continente, a #Eurotrip2019 entre o final de outubro e início de novembro.

Chegamos após um voo de Barcelona (Espanha) e um trajeto de trem do aeroporto até a estação Roma Termini. Ficamos bem próximo, em um hotel estilo clássico, com móveis antigos e um charmoso elevador de madeira e vidros transparentes.

O recepcionista nos atendeu bastante animado dando dicas preciosas de como chegar aos principais atrativos romanos. Até o Coliseu seria uma caminhada de 15 minutos pela avenida, disse ele mostrando no mapa que nos presenteou.

Não pensamos duas vezes: é lá! Por que não começar conhecendo o lugar onde os leões devoravam cristãos? Aproveitamos a fartura de restaurantes no entorno para a primeira refeição italiana, na Itália.

A tarde já estava querendo se adiantar quando partíamos para a primeira pernada em Roma (Itália). O clima agradável de final de outono animou as primeiras impressões.

No caminho, nos chamou a atenção uma aglomeração de pessoas com vestimentas que poderiam passar despercebidas, mas devido à grande presença na escadaria e na viela em meio a dois imponentes prédios.

Mangiare, mangiare…

Nos aproximamos para ver de perto e, claro, se possível, saber mais alguma coisa. Ao entrar no grupo, um dos que conversavam alegremente me chamou convidando para mangiare (comer, em tradução livre do italiano).

Tentei recusar com gestos mostrando que havia acabado de almoçar. Nada feito, ele nos mandou comer, dando a perceber que seria uma desfeita não aceitarmos.

As crianças e sua alegria que contagiam a todos

Aceitamos e, no momento de nos servir, uma das senhoras pediu para não fotografar após o primeiro click. Difícil descrever o prato, mas as fotos que ilustram o artigo ajudam.

A refeição consistia em massa aberta no prato, parecida com a de panqueca, com carne picadinha e mais alguns ingredientes e o sabor característico da pimenta, muita pimenta.

Coliseu de Roma, uma das mais emblemáticas estruturas do Velho Continente

As crianças do grupo nos encantaram pelas vestimentas e pela espontaneidade e a felicidade estampada em seus rostos. Delas tivemos permissão para registrar, graças a interferência e um senhor muito simpático.

As dificuldades na comunicação e o desejo de não atrapalhar aquilo que parecia um ritual tradicional relacionado a alimentação, nos levou a seguir o caminho.

Elevador em madeira com vidros transparentes

Na volta ao Brasil e graças a ajuda do colega Jackson Lima, identificamos um pouco da cultura daquele povo. Eles pertencem a Igreja Ortodoxa Etíope (amárico), conhecida oficialmente como Igreja Ortodoxa Etíope Tewahido.

A nós restou a experiência incrível de encontrar pessoas que parecem tão diferentes, mas tão iguais a nós.

Quem quiser ler mais sobre a mesma, basta clicar AQUI

Fotos: Nádia Moreira de Souza

Sobre a série
#NaEstrada, como o próprio nome diz, é uma editoria criada para mostrar belas paisagens e as histórias paralela em passeios e viagens. Que tal dividir a sua aventura, a sua história com os leitores do blog? Entre em contato!

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