Obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai avançam para nova etapa

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Foto: Itaipu Paraguai

A assessoria de imprensa da Itaipu no lado paraguaio informou nesta segunda (25) que em meados de fevereiro dará o impulso da primeira placa da pista da futura ponte da Integração.

“Se trata de uma estrutura que dará forma a pista da futura conexão que unirá as cidades de Foz do Iguaçu (Brasil) e Porto Presidente Franco (Paraguai). A obra já superou os 51% e se desenvolve de maneira sustentável em  ambas as margens”, informou a assessoria.

A nota diz que no lado paraguaio os trabalhos de armaduras e formas foram intensificados, assim como os cabos e as tarefas de soldagem.

A ponte tem como objetivo principal desafogar o trânsito intenso da Ponte da Amizade, construída nos anos 1960, e consolidar o Estado como um hub logístico e de turismo da América do Sul. As obras são executadas dentro de um convênio entre Itaipu Binacional e o governo federal com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).

Custo
A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional. A ponte, estimada em R$ 323 milhões, está sendo construída nas proximidades do Marco das Três Fronteiras.

A estrutura terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro nas laterais. A previsão é que a obra seja entregue em 2022. Ela será maior que a Ponte Internacional da Amizade e está localizada cerca de 10 quilômetros abaixo dela, em direção ao Rio Iguaçu.

“É um dos maiores empreendimentos do País e monumento de turismo e de desenvolvimento econômico para Foz do Iguaçu. Estamos com as maiores tecnologias, tudo o que tem de melhor na engenharia”, disse o engenheiro André Toledo, responsável pelo consórcio Construbase-Cidade-Paulitec, que fez uma apresentação para a comitiva que visitou a obra. “É uma obra que exigiu muito planejamento, uma tecnologia inovadora de estudo de solo através de filmagens, e engenheiros com 70 anos de idade e outros com 30 anos e novas ideias”.

O projeto foi concebido originalmente por uma comissão mista entre Brasil e Paraguai em 1992, mas foi deixado de lado com o decorrer dos anos por falta de dinheiro ou interesse diplomático. Também houve problemas ambientais no início da execução, em 2014, e a obra foi paralisada. Quando houve avanços nas questões legais não havia recursos e a entrada da Itaipu Binacional nessa estratégia foi fundamental para resolver todas as pendências.

Por: GDia

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