O dia 24 de fevereiro entrou para a história em 1932, quando o direito ao voto feminino foi reconhecido oficialmente no Brasil. A data é um marco histórico na luta das mulheres pela igualdade de gênero.
A partir daquele dia, elas garantiram o direito de participar ativamente na escolha dos representantes políticos através do voto.
O voto feminino foi oficializado pelo Decreto nº 21.076, emitido pelo então Presidente Getúlio Vargas. A data, que desde então passou a simbolizar o reconhecimento do voto feminino pelo Código Eleitoral, completa 92 anos de existência.
Desde então, as mulheres brasileiras conquistaram não apenas o direito de votar, mas também de serem votadas. Esse avanço rumo à igualdade de gênero tem inspirado cada vez mais mulheres a se engajarem ativamente na vida política do país.
A implementação do Código Eleitoral em 1932 também marcou a criação da Justiça Eleitoral. Em maio de 1933, foi eleita a Assembleia Constituinte, incumbida de aprovar uma nova Constituição.
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Essa Constituição incorporou o sufrágio feminino, estabelecendo que as mulheres maiores de 18 anos, alfabetizadas e sem restrição ao estado civil, seriam elegíveis, com o voto sendo obrigatório apenas para as servidoras públicas.
Embora o voto feminino tenha sido oficialmente instituído pelo Código de 1932, um momento precursor ocorreu em 25 de novembro de 1927, na cidade de Mossoró (RN), quando o nome de Celina Guimarães Vianna foi incluído na lista de eleitores do Rio Grande do Norte.
Celina tornou-se assim a primeira eleitora do país e da América Latina, ao se alistar com 29 anos de idade.
