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“Que toda essa tragédia sirva de exemplo”, diz esposa de petista assassinado

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Pamela Silva, 38 anos, ainda fala de Marcelo Arruda no presente, como se ele estivesse presente na casa da família em Foz do Iguaçu (PR). Passadas três semanas desde a morte do tesoureiro petista, a investigadora relatou, em entrevista ao Correio, como está enfrentando a ausência do homem com quem manteve relacionamento por dez anos.

A conversa, por telefone, durou três horas. Durante quase toda a entrevista, amamentava o pequeno Pedro, de pouco mais de 50 dias. O bebê não se rendia ao sono. Insistia no leite materno. Parecia não querer deixar a mãe sozinha durante a conversa.

Foram necessários quatro dias para Pamela concordar em conversar. Nos primeiros contatos, ela respondia de forma cautelosa. As respostas vinham esparsas, tímidas. Com o tempo, Pamela ficou mais forte para dar o seu relato. E falou praticamente durante uma tarde. Muitas vezes com a voz embargada, contou como era a vida que dividia com Marcelo Arruda. Detalhou a história pessoal dele. Descreveu a trajetória como guarda civil, dirigente petista, biólogo, pai de quatro filhos e seu companheiro.

Com várias pausas, seja quando a emoção lhe tirava a fala, seja quando Pedro precisava mamar, Pamela contou sobre a família que formou com Marcelo, os dois filhos do casal e a rotina que tinham em casa. Reconstruiu o relacionamento que viveram, e que considera “não usual”, compondo assim um retrato bastante vívido do homem que foi assassinado em 9 de julho, na comemoração de seus 50 anos.

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