O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), mantido pela Itaipu Binacional, acaba de receber dois novos membros: a loba-guará Tangerina e a lontra Ariel. A loba-guará, parte do Programa Nacional de Manejo Ex-Situ do Lobo-Guará, veio de um criadouro no Oeste Baiano, enquanto a lontra Ariel é o primeiro nascimento de sua espécie no RBV, conhecido por seu trabalho com onças e harpias.
A equipe do Refúgio está focada em entender as necessidades e desafios das lontras, já que esses animais desempenham um papel crucial como indicadores de qualidade da água.
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Segundo o veterinário Pedro Teles, as lontras são aliadas, mostrando a qualidade da água necessária para consumo, pesca e geração de energia.
A lontra Ariel, filha de Mara e Bigode, foi resgatada em 2020 e, devido à falta de habilidades maternas de Mara, está sendo criada com mamadeira.
Tangerina, a loba-guará, e Aurora, uma loba-guará de 18 anos, podem ser vistas no novo recinto criado para a espécie no Refúgio Bela Vista, um ambiente que busca replicar o cerrado em meio à Mata Atlântica.
As ações de conservação da Itaipu, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 14 (Vida na Água) e 15 (Vida Terrestre), visam contribuir para a reprodução, manutenção genética e possível reintrodução dessas espécies ameaçadas de extinção.