O ex-governador, ex-senador e ex-prefeito de Curitiba, Roberto Requião, concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog do Esmael, na noite desta sexta-feira (12), onde anunciou sua pré-candidatura a prefeito da capital paranaense pelo partido Mobiliza, antigo PMN.
Nesta entrevista, Requião abordou diversos temas políticos relevantes, incluindo sua recente filiação ao Mobiliza, sua saída do Partido dos Trabalhadores e suas intenções para o futuro político.
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Roberto Requião revelou sua decisão de se filiar ao Partido Mobiliza após se sentir “imobilizado” dentro do Partido dos Trabalhadores, onde não se via mais representado e suas opiniões não eram consideradas. Ele destacou que sua saída do PT foi motivada pela falta de diálogo e pela discordância com algumas decisões internas, como a venda de empresas públicas e a falta de consulta sobre questões importantes para o Paraná.
Ao ingressar no Mobiliza, Requião enfatizou sua intenção de disputar a prefeitura de Curitiba, ressaltando seu compromisso em moralizar o processo eleitoral e oferecer propostas concretas para a cidade. Ele criticou a falta de projetos dos demais pré-candidatos e afirmou que sua experiência como prefeito no passado o habilita a trazer mudanças significativas para a gestão municipal.
Durante a entrevista, Requião não poupou críticas à gestão atual da cidade de Curitiba, argumentando que os prefeitos anteriores não conseguiram lidar adequadamente com os desafios enfrentados pela capital paranaense. Ele destacou a necessidade de uma gestão mais solidária, que leve qualidade de vida para todos os bairros da cidade, não apenas para o centro.
Além de sua pré-candidatura à prefeitura, Requião também manifestou sua disposição para concorrer ao Senado em uma eventual eleição suplementar, caso o senador Sérgio Moro seja cassado. Ele enfatizou sua lealdade ao Paraná e ao Brasil, reafirmando seu compromisso com os princípios que sempre defendeu ao longo de sua carreira política.
Ao comentar sobre a atual polarização na disputa eleitoral em Curitiba, Requião refutou a ideia de uma dicotomia entre esquerda e direita, argumentando que os principais candidatos apresentam propostas semelhantes e carecem de inovação. Ele defendeu a necessidade de uma campanha baseada em propostas concretas para resolver os problemas da cidade, sem se prender a rótulos ideológicos.
Com informações do Esmael Morais
