O secretário de Governo de Foz do Iguaçu, Coronel Marcos Antônio Jahnke, não integra mais os quadros do Podemos, partido em que está filiado há mais de três anos e era o atual presidente do diretório municipal.
Jahnke, que participou das últimas eleições, deverá definir seu futuro político mais para o final de março – 3 de abril é o último dia para filiações com vistas as eleições de 4 de outubro.
Em 2016, Jahnke conquistou 953 votos pelo PTN, ficando como suplente. Em abril de 2017, disputou as eleições suplementares como candidato a prefeito já pelo Podemos, obtendo 8.801 votos.
“Assumi uma cadeira no Legislativo, exercendo o papel de vereador com respeito, responsabilidade e idéias claras”, disse nas redes sociais.
De acordo com ele, foi esta atuação que possibilitou o convite do prefeito Chico Brasileiro (PSD) para ser secretário de Governo.
Mesmo estando com o nome numa espécie de bolsa de apostas (é cotado para vice de Brasileiro), o secretário tem afirmando que “tudo tem seu tempo”.
“Não vou precipitar nenhuma decisão, que não será só pessoal”, disse, ressaltando que depende de uma avaliação de seu grupo político de atuação. “No próximo mês devo fazer a minha nova opção partidária”, frisou.
As razões
Em uma rede social, Jahnke explicou os motivos pelos quais decidiu deixar a liderança do Podemos de Foz. “Não estou mais em sintonia com o partido, que deverá voltar a ter em seus quadros pessoas anteriormente excluídas”.
“Entendo ser a melhor decisão a de me afastar e avaliar meu futuro partidário”, adiantou, informando que tem vários convites para ingressar em outros partidos.
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”, concluiu ele citando o versículo registrado em 2 Timóteo 4:7, da Bíblia.
