Os órgãos de segurança vão intensificar os controles para evitar a caça furtiva do jacaré hu e de outros animais que vivem no ecossistema do Lago da República e seu entorno. A cauda do réptil é uma carne muito apetitosa para quem gosta de vida selvagem.
Tudo isto acontece depois de no domingo ter sido encontrado um réptil desmembrado, vítima de caçadores. Essa prática é proibida por portaria municipal.
O anúncio foi feito pelo engenheiro Leopoldo Alarcón, assessor da diretoria de áreas protegidas e bem-estar animal que interveio no caso após imagens do exemplar com cauda atrofiada circularem nas redes sociais no último domingo.
“Haverá uma intensificação dos controles e vamos também fazer uma campanha de sensibilização para que os cidadãos saibam como agir caso se deparem com situações suspeitas”.
Leia também
A intenção é evitar que a caça ao jacaré se torne comum, ou seja, desestimular essa prática, proibida por portaria municipal. O animal encontrado no lago tinha duas perfurações no tronco, explicou Alarcón.
“Sua cauda foi removida. É a parte do animal que é comercializada. É uma carne muito apreciada por quem consome animais silvestres, é muito saborosa. No resto do corpo esta espécie tem pouca carne.”
O animal tinha um peso significativo e estima-se que a cauda pesasse cerca de 4 quilos. É um jacaré adulto. “Tudo foi feito no lago, aqui mataram ele e cortaram o rabo dele. Encontramos o exemplar próximo à estação elevatória de água de Itaipu. É preciso lembrar que está em vigor uma portaria municipal que proíbe a caça e a pesca em todo o lago e arredores”, observou o responsável.

Segundo Alarcónn, para cumprir esta disposição, a Comuna mantém um grupo de seguranças. “Tem guardas lá que fazem o controle. Obviamente isso provavelmente aconteceu nas primeiras horas da manhã, e é por isso que este caso lhes escapou.”
Em relação aos cinco peixes mortos também encontrados no lago, ele disse que tem a ver com a falta de oxigênio em uma área específica do reservatório, onde estava uma grande quantidade de restos de camarões que foram retirados durante os trabalhos de limpeza. acumulado. “Acreditamos que a mortalidade foi específica deste setor, porque em nenhum outro lugar encontramos peixes mortos”, disse.
Com informações do Jornal La Clave
Confira notícias de Foz do Iguaçu no Facebook do Diário de Foz e no Instagram do Diário de Foz