Entra na fase final obra de recuperação da passarela no lado argentino das Cataratas

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Trabalho de restauração da passarela da Garganta do Diabo do lado argentino das Cataratas estão na fase final

Passeio está interditado desde outubro do ano passado, quando o rio Iguaçu atingiu a maior vazão da década, com 16,5 milhões de litros por segundo

As obras de recuperação dos 1,1 mil metros da passarela da Garganta do Diabo entraram em fase final, informou nesta segunda-feira (30) o engenheiro Roberto G. Enriquez, presidente da concessionária da área de visitação turística do lado Argentino do Parque Nacional do Iguaçu. A expectativa é que os trabalhos de reabilitação do circuito sejam concluídos até o final de fevereiro, quase um mês antes do previsto inicialmente, em meados de março. Parte do passeio, que leva até bem próximo a parte superior da maior queda das Cataratas do Iguaçu, foi levado pelas cheias do rio Iguaçu em outubro do ano passado.

Destaca o GDia que os trabalhos estão concentrados na sacada da Garganta do Diabo, salto mais importante das Cataratas, informou presidente da Cataratas da Argentina após vistoriar as obras neste início de semana. Os trabalhos estão decorrendo em um bom ritmo e todos os perfilados metálicos estão colocados nas estacas de betão e aguardam a chegada de uma encomenda final de pavimentos e guarda-corpos para troços de passadiços que não puderam ser recuperados do fundo do rio, disse Roberto Enriquez, em entrevista ao LaVozDeCataratas.

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A passarela no lado argentino das Cataratas, que dá acesso a maior queda do conjunto, ficou parcialmente destruída após a segunda maior vazão registrada nas do rio Iguaçu no trecho, com mais de 16,5 milhões de litros por segundo na quinta-feira (13 de outubro de 2022). O volume representa uma vazão aproximadamente 12 vezes maior que a normal, que é de 1,5 milhão de litros de água por segundo. O estrago só começou a ser calculado após baixar o nível da água.

Muito antes do volume do Iguaçu chegar perto deste índice, os acessos as passarelas da Garganta do Diabo, em ambos os lados do atrativo na fronteira do Brasil com a Argentina, foram fechados como protocolo de segurança. No lado brasileiro, o passeio foi liberado menos de dois dias após, período onde já era possível ver a destruição provocada no circuito argentino.

Perspectiva

No começo do ano, a concessionária da Argentina informou à imprensa prevendo para marco a reabilitação dos passeios no circuito Garganta do Diabo. “Comunicamos que as obras de recuperação e construção das passarelas do circuito Garganta do Diabo, após a grande vazão do Rio Iguaçu, registrada em outubro de 2022, se encontram em 70% de conclusão e se prevê a reabertura para março de 2023”, disse a empresa.

Além do circuito Garganta do Diabo, os visitantes do lado argentino do atrativo também podem optar pelos passeios superior, que tem 1,7 quilômetro e o passeio inferior, de 1,4 quilômetro. Assim como no lado brasileiro, no outro lado da fronteira também é possível fazer o passeio de barco pelo leito do rio Iguaçu, até próximo às quedas de água.

O conjunto, segundo o Parque Nacional do Iguaçu, é formado por 275 saltos catalogados, o que dá às cataratas o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo. A altura das quedas varia de 40 a 80 metros, podendo atingir mais de 100 metros, conforme a vazão do rio Iguaçu. As quedas se estendem por 2,7 quilômetros: 800 metros no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina.

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