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Abrabar cobra protocolo alternativo para as casas noturnas de Curitiba

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ABRABAR defende a implantação de um passaporte sanitário para casas noturnas funcionarem sem restrições em Curitiba (Foto: Casa Nova Curitiba/Arquivo Google)

Entidade defende passaporte sanitário ou apresentação de teste ou pesquisa de antígeno para acabar com as restrições

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR) defendeu nesta sexta-feira (8), um protocolo alternativo para as casas noturnas de Curitiba, que tiveram autorização para voltar a abrir durante a semana. A entidade propõe a criação do “acesso controlado” para vacinados ou portadores de testes negativos de coronavírus (covid-19).

Em ofício ao prefeito Rafael Greca, a ABRABAR também pede esclarecimentos sobre as restrições previstas no decreto que autorizou a abertura das casas noturnas de Curitiba. A intenção é não deixar dúvidas sobre distanciamento, capacidade de público e como clientes e colaboradores devem se portar no interior dos estabelecimentos (veja abaixo).

O acesso controlado, afirma a ABRABAR, valeria para clientes e colaboradores que tenham as duas doses da vacina contra a covid-19, ou teste RT-PCR ou Pesquisa de Antígeno negativos para o vírus. “Assim, como é recomendado em eventos esportivos profissionais, para funcionar sem as restrições ao dançar com máscara e, também, revogando o distanciamento das mesas”, diz Fábio Aguayo.

O passaporte sanitário, que já foi implementado por algumas casas de entretenimento de Curitiba, estabeleceria tipo uma conexão no monitoramento da segurança e prevenção da saúde dos frequentadores. “Os nossos ambientes noturnos funcionando legalmente, evitam as festas clandestinas ou em logradouros públicos”, frisou o presidente.

Alívio para o setor
A possibilidade de abertura das casas noturnas de Curitiba, que passou a valer durante a semana, representa um alento para o setor, impossibilitado de receber clientes nos últimos 18 meses. “Com as atividades paradas, muitos fecharam definitivamente e muitos estão com alugueis atrasados”.

“A nossa categoria sofreu muito com essa situação de pandemia e até agora não veio nenhum tipo de indenização, ninguém nos procurou. Infelizmente, vamos ter que trabalhar dessa forma”, afirma. Aguayo conclui fazendo um apelo às autoridades para deixar os empresários trabalhar e gerar emprego. “É o que mais precisamos nesse momento, da parceria do poder público”.

Abaixo os esclarecimentos solicitados pela entidade:

  • O cliente pode se dirigir até o balcão para retirar a bebida? Ou precisa aguardar o garçom servir na mesa?
  • O cliente pode ficar em pé sem bebida, com máscara?
  • Na pista de dança, é preciso manter o distanciamento (1,5m) entre pessoas?
  • Em camarotes e em fumódromos, pode ficar em pé? Se sim, é preciso manter o distanciamento (1,5m) entre pessoas?
  • Referente aos 70% da capacidade de público, se uma casa noturna tem capacidade para 1000 (mil) pessoas, de acordo com este Decreto, qual será a capacidade de público? Nesta somatória, conta-se os colaboradores?

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