Pais, alunos e moradores pedem construção de escola já licitada em área técnica da Prefeitura

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A tarde de domingo (21) ficou marcada por uma manifestação de pais de alunos, alunos e moradores da Vila Yolanda que se reuniram em uma área técnica da Prefeitura pedindo a construção de uma escola no local, aprovada pela comunidade e com as obras já licitadas.

Com desenhos e cartazes e muitas brincadeiras, a comunidade ocupou o espaço cuja obra depende de licença ambiental travada de vido um grupo de moradores entrar com pedido e tombamento para manter a praça como está.

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A área ocupada pela comunidade escolar da Vila Yolanda tem 5 mil metros quadrados, sendo que destes, 1,8 mil metros quadrados serão destinados a construção da Escola Municipal Lucia Marlene Nieradka, que funciona há mais de 20 anos provisoriamente embaixo da arquibancada do Estádio Pedro Basso.

Durante a mobilização, os pais de alunos, alunos e moradores do bairro fizeram um ato simbólico colocando o primeiro tijolo da escola. “Um dos motivos desse evento de hoje é para que esse desejo da comunidade seja atendido”, explicou a moradora Angela Berlanda, mãe de aluno da escola.

A construção da escola, que atende mais de 200 crianças do 1º ao 5º ano ano Ensino Fundamental, acabou virando um impasse. Um grupo de moradores entrou com uma ação na justiça para que a praça seja preservada sem qualquer obra, mas a decisão foi favorável ao município. Através de licitação, foi escolhida a empresa para executar a obra da nova escola naquela área.

A empresa começou os trabalhos fazendo os pedidos das licenças ambientais. O Chefe Regional do Instituto Água e Terra (IAT), Carlos Piton, confirmou que houve o pedido para o corte de árvores e aguarda novas informações da prefeitura. Além disso, o Centro de Direitos Humanos entrou com um pedido de tombamento da praça.

O Diretor de Assistência ao Educando, Arthur Thomaz Repelevicz, acompanhou a manifestação na tarde desse domingo. Segundo ele, enquanto não houver uma definição do Conselho de Patrimônio, (CEPAC), sobre o processo de tombamento, o IAT não vai liberar as licenças e a obra não pode ser iniciada.

“Todos os estudos técnicos que o município fez, para determinar qual seria a melhor área, foi identificado que esse era o melhor local para a construção da escola Lucia Marlene e até porque representa o interesse da comunidade. Tanto é que nós estamos vendo a participação de todos aqui, lutando para que essa escola seja construída o mais rápido possível nesse terreno”.

Os moradores da região da praça, que não querem a obra no local,  dizem que ninguém é contra a escola e que o município tem sim, outras opções de áreas, para a execução do projeto. A Prefeitura diz que não existe área adequada ao projeto a não ser em outros bairros, onde já existem unidades de educação.

Além da mobilização do domingo, a comunidade escolar e pais de alunos lançaram um abaixo-assinado, que está próximo de 2,5 mil adesões, como pode ser conferido clicando AQUI.

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  • Linda reportagem , obrigada por divulgar a verdadeira história que envolve a construção da Escola Municipal Profª Lucia Marlene Pena Nieradka, no terreno Publico, de Reserva Tecnica da Prefeitura!
    O que a comunidade Escolar quer é isso . Construção da escola e espaço para praça , porque foi provado que o terreno comporta os dois ! 🌳🏫🌳

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